Em 1945, com o término da Segunda Guerra Mundial, o
neurocirurgião austríaco Ludwig Guttmann iniciou um trabalho de
reabilitação médica e social dos veteranos de guerra, através de
práticas esportivas. Tudo começou no Centro Nacional de Lesionados
Medulares de Stoke Mandeville, na Inglaterra.
A primeira competição para atletas com deficiência aconteceu em Stoke
Mandeville, no dia 29 de julho de 1948, data exata da cerimônia de
abertura da Olimpíada de Londres. Quatro anos depois, atletas holandeses
também passaram a competir nas disputas de Stoke Mandeville. Ainda em
1952 foi fundada a Federação Internacional Stoke Mandeville de Esporte
em Cadeira de Rodas (ISMWSF), quando o esporte se organizou por área de
deficiência. Assim, surgiu o movimento internacional, hoje chamado de
Movimento Paraolímpico.
Em 1960 foi realizada a 1ª edição dos Jogos Paraolímpicos, em Roma,
apenas com atletas cadeirantes. Em Toronto, 1976, atletas de outras
áreas de deficiência foram adicionados ao programa: nasceu a ideia de
competições internacionais envolvendo diversas áreas de deficiência,
modelo que permanece até hoje. No mesmo ano foi realizada a 1ª edição
dos Jogos Paraolímpicos de Inverno, na Suécia.
Desde Seul, em 1988, os Jogos Paraolímpicos passaram a ser realizados
imediatamente após os Jogos Olímpicos (com um curto intervalo para as
devidas adaptações) na mesma cidade-sede e usando as mesmas instalações
dos Olímpicos. Desde o processo de escolha para os Jogos de 2012, a
cidade-sede escolhida também é obrigada a acolher a Paraolimpíada.
O esporte paraolímpico brasileiro surgiu em 1958
quando o cadeirante Robson Sampaio de Almeida e Aldo Miccolis fundaram o
Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, o também deficiente
Sérgio Seraphin Del Grande criou o Clube dos Paraplégicos de São Paulo.
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